Portugal 2015: um País sem rumo, sem rei nem roque e com um inquilino presidencial que teima em contribuir para o custo afundado da Nação.
Já sabíamos que Cavaco Silva era conhecido como o Master of Silence ( Mestre do Silêncio ), mas o que não lhe conhecíamos era outra faceta na qual já se tornou um especialista: o Mestre das Indecisões. Podia também ser o Mestre de Cerimônias mas parece que esta faceta só funciona com o ex primeiro ministro de um governo (in)digesto.
Perante um acordo celebrado á esquerda, onde ao que se sabe, as garantias pedidas pelo presidente da república foram atendidas, Cavaco Silva teima em pedir mais e mais e mais, provas de que o governo vai durar quatro anos. Pode durar , como não pode: o que não deve acontecer, é a indecisão que reina em Belém quando temos um País que precisa rapidamente de entrar nos trilhos dos compromissos internacionais e que precisa de uma forma célere de um timoneiro que nos devolva a esperança e a dignidade , que durante quatro penosos anos , foi sendo aos poucos aniquilada. A pior coisa que pode acontecer a uma Nação , mais do que não ter governo, é ficar moribunda de esperança perante a apodíctica reação de um homem solipsista, como é o caso de Cavaco Silva.
O Mestre das Indecisões, está a deixar os fungos capilares de Portugal ao arrepio dos entusiastas de direita, que rejubilam com tamanha indecisão, pois só lhes reforça a razão -que nunca tiveram -entre uma alternativa credível ou o caos.
Cavaco Silva, tem mesmo de tomar uma decisão; sei que seria mais confortável, embora perigosa, a ideia de passar a decisão para o próximo presidente da república: o problema aqui é que nós ( portugueses), não podemos esperar por outro presidente sem que haja uma linha unidireccional na condução dos destinos do País. Cavaco Silva, o Mestre das Indecisões, tem de deixar de ouvir e passar a falar: de preferência para comunicar a decisão de indigitar António Costa , primeiro ministro de Portugal. E não : não se trata de uma ambição de poder; trata-se de responder ao voto dos portugueses, que embora não tendo votado para uma coligação de esquerda, clarificou de forma inequívoca , a maioria que queria ver no Parlamento, e essa está á vista.
O Mestre das Indecisões, vai ter mesmo de colocar as mãos á obra e por uma vez que seja, terá a "difícil" tarefa de decidir responsavelmente pelo supremo interesse da Nação.
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