TODO MUNDO-ALGUÉM-QUALQUER UM E
NINGUÉM
Do
Eclesiastes, num conto judaico, diz-se
que quando o homem vem ao mundo traz as mãos fechadas, na ilusão de dizer que o
mundo é seu e o pode dominar; mas, quando chega a hora da partida, fá-lo de mãos
abertas, a reconhecer que nada mais leva que a responsabilidade de dar contas das
acções que praticou na vida terrena.
Notável esta
narrativa de quatro personagens designados de “Todo Mundo”, “Alguém” , “Qualquer Um” e “Ninguém”:
Era urgente
fazer um trabalho importante. “Todo Mundo” tinha a certeza que “Alguém” o
faria. “Qualquer Um” podia tê-lo feito, mas “Ninguém” o fez.
“Alguém”
zangou-se porque achava que era um trabalho para “Todo Mundo”. “Todo
Mundo”pensou que “Qualquer Um” podia ter resolvido o assunto, mas “Ninguém”
imaginou que “Todo Mundo” deixasse de fazê-lo.
No final,
“Todo Mundo” culpou “Alguém, quando “Ninguém” fez o trabalho que “Qualquer Um”
podia ter feito.
Moral da
história – Ninguém deve dizer que é de alguém o dever de fazer o que todo mundo
sabe que qualquer um pode fazer…
NOTA –
Respigado de um Almanaque dos missionários espiritanos por
Amândio G.
Martins
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