De cada vez que há um importante ataque terrorista, o
edifício das chamadas "liberdades, direitos e garantias", sofre
tantos maus tratos quantos as vítimas sofreram, ou mais ainda. Os EUA, depois
dos terríveis atentados contra as Torres Gémeas, produziram toda uma nova
legislação (Homeland Security Act 2002) visando combater o crime, mas
restringindo as liberdades dos indiciados e arguidos. E os EUA jamais abriram
as suas fronteiras, como fez o Tratado de Shengen na UE. As fronteiras
completamente abertas na UE, é um convite ao crime internacional. Nenhum País
da UE pode hoje sentir-se seguro, enquanto as fronteiras estiverem
escancaradas. Fechar fronteiras não acaba com o terrorismo, mas seguramente
limita o seu actual á-vontade e desplante. Uma vez estabelecido o auto
proclamado Estado Islâmico, como autor desta selvajaria que desta vez atingiu
duramente a França, importa recordar que com a queda do muro de Berlim, se
restringiram drasticamente no bloco ocidental os serviços de
"intelligence". É hoje uma bandeira da esquerda europeia e americana
protestar contra os serviços de espionagem e contra espionagem, demonizando os
governos que ainda os adoptam. Mas são estes serviços, que devem empregar cada
vez mais pessoas no terreno, que podem aumentar a segurança dos inocentes
cidadãos anónimos por todo o mundo. Os "drones" são certamente muito
úteis, mas apenas acessórios, nada substitui a inteligência e presença de
agentes no terreno. Deus nos guarde dos fanatismos e violência.
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