Se
assistirmos impávidos e serenos, se o mundo assistir impávido e
sereno,amanhã poderá ser tarde para se evitar a maior tragédia
da história da humanidade. O holocausto nuclear.
Existem
no mundo cerca de 15 mil armas nucleares. Até hoje, ainda só foram
utilizadas duas com fins ofensivos que causaram, de imediato, 140.000
mortos e muitos mais posteriormente. As bombas atuais têm ainda
muito mais potência e, logicamente, muito maior poder destrutivo.
Das 15 mil existentes, 60% pertencem ao único país que já as usou,
os EUA. O país que admite voltar a usá-las em primeiro lugar. O
país que pretende construir os chamados escudos anti-mísseis que se
destinam a destruir os mísseis equipados com ogivas nucleares antes
deles, obviamente, atingirem os objetivos. Os EUA e/ou os seus
aliados , como por exemplo, a Coreia do Sul, onde projetam construir
um, ficariam protegidos e os seus adversários inofensivos e
vulneráveis.
A
Coreia do Norte, nunca invadiu os EUA. O inverso é que sim(Guerra da
Coreia) e o resultado foram milhões de mortos norte-coreanos.
Milhares de soldados americanos e respetivo armamento, incluindo
nuclear, permanecem em bases na Coreia do Sul. Os EUA e os seus
aliados da região, fazem frequentemente manobras militares junto das
fronteiras da Coreia do Norte. Este país faz testes balísticos e
nem sequer deveria possuir armas nucleares . Só ele? E quem é que
ameaça quem?
A
Coreia do Norte, possui um regime político aberrante? Então e são
os EUA que têm o direito e a moral para o derrubar e substituir como
fizeram, por exemplo, no Iraque, na Líbia e tentam ou tentaram fazer
na Síria?
O
Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) não é visto
nem achado, é silenciado nestes assuntos de crucial importância,
apenas se ouvem os capatazes do mundo e seus seguidores.
Hitler
e Goebbels prepararam o povo alemão para fazerem o que fizeram…
Francisco
Ramalho
Corroios,
11 de Agosto de 2017
Parafraseando o senhor Francisco Ramalho, quando diz que as coisas não são só a preto e branco, vejamos o que diz a História:
ResponderEliminarA 25 de junho de 1950, os "exércitos populares" da Coreia do Norte invadiram o Coreia do Sul.
Na conferência de Teerão, em 1943, ficou decidido que a Coreia, antigo teritório chinês anexado pelo Japão, readquiria a sua independência. Mas como não foi estabelecido acordo sobre realização de eleições livres, constituiram-se dois Estados: a Norte do paralelo 38, a parte de direcção comunista; a Sul, uma república conservadora.
Uma comissão da ONU verificou que o ataque de 25 de Junho constituía uma agressão premeditada e o Conselho de Segurança encarregou-se da questão.
Vários contingentes da Europa Ocidental corresponderam ao apelo da ONU, mas foram os Estados Unidos que dirigiram e financiaram as operações, que fizeram os invasores recuar...
Publiquei também este texto na minha página do F book. E lá, escreveram um comentário, o Sr. Fernando Soares, com uma versão diferente da do amigo Amândio (como suponho que poderá ler). seja como for, agradeço-lhe também a sua.Infelizmente, nenhuma delas altera a minha, e creio que a sua, grande preocupação.
ResponderEliminarÓ senhor Ramalho, eu só escrevi o que a História registou; e acerca disso não pode haver muitas versões.
ResponderEliminarTambém regista que querendo o general MacArthur prosseguir a luta até à aniquilação total do regime comunista coreano, o presidente Truman lhe retirou o comando, por não querer começar mais um guerra mundial, pouco tempo depois de ter terminado a segunda...
E eu agradeço o seu esclarecimento.
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