Soube-se, recentemente, que uma loja pertencente à cadeia de
supermercados alemães “Edeka” retirou das suas prateleiras todos os artigos de
origem estrangeira à venda. Resultado? Vazio quase total. Se a intenção era
evidenciar a interdependência e complementaridade das diversas comunidades que
compõem o planeta, e penso que era, o objectivo foi plenamente atingido e ficou
mais que provado que já ninguém consegue viver isolado. Nem países, nem
pessoas. Não há ilhas autónomas, umas são de acesso mais fácil, outras menos,
mas ninguém está, “orgulhosamente” ou não, separado em definitivo dos demais.
Seria bom que, a partir daí, cada um de nós, qual Arquimedes, “descobrisse”
que, em vez de se erguerem barreiras e fronteiras, deveríamos cooperar na sua
remoção e no aplainamento de caminhos entre “diferentes”. Pode haver quem só
pense em perdas, mas os ganhos seriam muitos. E para todos.
Expresso - 02.09.2017
Expresso - 02.09.2017
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