No tempo de todos os desmandos sociais e atitudes
populistas, um atentado foi levado a efeito em Barcelona, nas Ramblas, a zona
mais tradicional e de lazer do turismo de massas.
De imediato, a opinião pública de todo o mundo lamentou o
sucedido. Também Portugal, bem como os responsáveis da nação verberam
veementemente mais este nefando e criminoso acto extremista, pondo-se à
disposição das vítimas e de sua família, inclusive a deslocação dos senhores PR
e PM à capital da Catalunha, a fim de assistirem às exéquias levadas a cabo na
Basílica da Sagrada Família, tal como procederem oficialmente à transladação
das falecidas a cargo da nação.
Parece-nos que – tirando o caso de mais este atentado que
deve ser duramente repudiado -, os responsáveis máximos do Estado Português
portaram-se com elevado populismo, como se as duas vítimas tivessem morrido por
terem prestado relevantes serviços à Pátria, o que não se verificou.
Outrossim, nunca vimos os responsáveis da nação
deslocarem-se – por exemplo - ao interior do país para darem apoio moral e
monetário a tantos tractoristas que têm morrido a trabalhar a terra. Isto é,
estamos numa época de se enaltecer a cigarra, em detrimento da laboriosa
formiga.
José Amaral
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