A entrevista do Ministro responsável pela Habitação dá-nos esperança que finalmente não haja casas vazias a degradarem-se e que as classes com menos posses tenham possibilidade de encontrar um lar correspondendo às suas necessidades.
Não é com bairros sociais que se resolve a falta de casas no mercado de arrendamento e se dá aos portugueses a mobilidade necessária aos empregos que se vão encontrando, às escolas ou até ficar mais perto de familiares. Claro que os senhorios têm direito a receberem um rendimento da sua propriedade mas a habitação pública deve ser alargada para aquilo que o Ministro chama de “arrendamento acessível”. Vamos ver se será desta que Lisboa e muitas outras cidades terão os seus centros reabilitados e animados por gentes que ali moram e ali vivem.
Clotilde Moreira
Público (12.8.2017)
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