É bonito vermos uma mulher bem arranjada e melhor cuidada. E
quanto mais nova for, o regalo ainda é melhor.
Todavia, chegou-se ao paradoxo de que na prática o exagero
desmesurado chegou ao inacreditável.
Falamos, hoje, das unhas bem tratadas levadas ao extremo da
inutilidade.
São unhacas de gel multicolores para serem colocadas em biblôs,
pois não são adequadas para quem faça alguns labores.
Só servem para ser utilizadas em futilidades e para
completarem alguns fetiches de cariz sexual.
No início, as mulheres começaram a pintar as unhas para
encobrir a sujidade das mesmas, no tempo em que não havia luvas para os
trabalhos braçais.
Hoje, pintam-se as unhas para nada se fazer.
É esta a sociedade actual, empanturrada de tudo, cheia de
vícios, pensando que é a melhor de todas, tal como aqueles que gozam com os
concidadãos que se bronzeiam ‘à trolha’.
Estamos fartos de tanto cinismo e de todos os hipócritas que
dizem o que os outros gostam de ouvir, mas pensam e fazem precisamente o
contrário.
José Amaral
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