Já não consigo engolir o que me vai cá dentro, provocado
pelo que de mau vou tendo conhecimento.
Assim, pergunto à geringonça, que assim foi baptizada por
Vasco Polido Valente, o que se passa com as pensões dos políticos que, segundo
dizem, dispararam 2 700%? É mesmo verdade?
E, sobre as reuniões da Comissão de Remunerações da CGD, é
mesmo verdadeiro que recebem, os três crânios, 15 500 euros por sessão?
E quem paga tanto despautério? Claro que são os trabalhadores
a descartar; foram os clientes da agência de Almeida que, agora, vão para a
beira das estradas esperar a geringonça móvel; foi o aumento das taxas e
comissões para quem tem uma reforma de miséria e na dita CGD têm conta. Enfim,
é o mais do mesmo: os odres cada vez mais cheios para quem nos desgoverna.
Assim, não me admira que a dívida pública aumente
aceleradamente para o infinito, apesar da entrada de elevados fluxos de milhões
provenientes do turismo de massas. A besta não se sacia.
Também estamos falados quanto ao elevadíssimo montante a
queimar nas próximas eleições autárquicas, pois com o dinheiro do meu vizinho
também fazia grandes farras.
Depois de ter vomitado sem sequer me ter recomposto,
continuo bastante aborrecido, porque os portugueses estão ou continuam de
férias, vivendo no melhor dos paraísos, uma vez que quanto menos se sabe, menos
se peca ou se pedem satisfações aqueles que nos estão a levar para o mesmo mau
caminho: o da perdição colectiva e, certamente, para a penúria total.
Termino, perguntando: por que razão se dá tanta atenção aos
prevaricadores e pouco se faz pelas continuadas vítimas de tais malfeitores?
José Amaral
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