Li algures que
a literatura de cordel remonta ao século XVI, mas que foi o erudito Teófilo
Braga que tal expressão literária usou e introduziu entre nós, a qual terá
vindo de Espanha como ‘pliegos de cordel’.
Este fenómeno
viajou para o Brasil onde alcançou uma implantação tal, que se constituiu uma academia
de autores cordelistas.
Dos folhetos
que estavam presos à própria roupa dos vendedores, que andavam pelas ruas,
pelas feiras e pelas aldeias.
Daí chegou-se
aos quiosques onde estavam presos por barbantes, aos romancinhos cor-de-rosa, à
banda desenhada, aos romances policiais e do oeste, pelo que até escritores de
nomeada, se escondiam em pseudónimos, escrevendo textos de consumo imediato, a
fim de ganharem algum dinheiro extra.
Tivemos entre
nós, por exemplo, Camilo Castelo Branco e Alice Ogando.
José Amaral
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