A época de 2017/18 do futebol português está prestes a chegar ao seu fim, faltando apenas serem jogados, em relação à I Liga, a 34.ª Jornada, e à II Liga a 38.º. Jornada, com os campeões de ambas as provas já conhecidos. Assim, na I Liga, e ao fim de quatro épocas em jejum, o FC Porto, e muito bem, é o novo campeão, sob o comando do irreverente "filho do dragão", Sérgio Conceição, que junta aos três títulos alcançados como jogador o título tão ambicionado e tão esperado agora na qualidade de treinador.
Na 2.ª Liga também já é conhecido o campeão, que é o Clube Desportivo Nacional, que assim volta ao convívio dos grandes, de onde desceu na época passada. Falta ainda conhecer algumas descidas e a 78.ª final da Taça de Portugal, que será realizada pelo Clube Desportivo das Aves e o Sporting Clube de Portugal. Depois, tudo de férias (?), que o futebol, ou seja, os seus mentores, estão mesmo a precisar delas.
A ordem dos factores é arbitrária. Vou começar pela classe dos dirigentes; dos árbitros e dos seus 'acompanhantes'; profissionais da comunicação social; os próprios jogadores, que são os autênticos artistas do espectáculo chamado futebol. Os treinadores e os "staff"; "os inúmeros "paineleiros", convidados pelos diversos canais de televisão, que nos entram em casa através do pequeno ecrã, ao qual dão vida diariamente a "discutirem" esta arte que é o futebol (alguns deles nem sequer tiveram o privilégio de terem calçado umas botas ou chuteiras). Portanto, alguns deles pouco ou nada entendem de futebol, apenas trazem as "cartilhas", claro, a mando dos seus máximos dirigentes, mais ou menos estudadas.
Este futebol, a tal máquina de fabricar milhões mas ao mesmo tempo a necessitar de férias. Mas como? Terminada a época, começam as "guerras" no bom sentido da palavra, das transferências, que mesmo assim não vão dar descanso àqueles dirigentes mais ou menos bem compostos, quer de vestimenta quer de discursos previamente bem estudados. E de alguns "geniais chutadores" da redondinha, e alguns com mais jeitinho para a coisa, que até sabem ripar na rapaqueca (estas frases fazem-me lembrar o jeito do saudoso jornalista e narrador radiofónico, Jorge Perestrelo… que saudades). E alguns jogadores que na hora de verem assinar os seus contratos afirmam que são daquele clube desde do seu berço.
O futebol já há muito que está a necessitar de tranquilidade e paz entre, principalmente, aquilo a que chamo de 'papagaios' de serviço dos seus presidentes, os directores de comunicação. Que na próxima época haja mais tranquilidade, menos desconfianças, mais credibilidade e que o futebol seja a tão desejada festa do povo.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 10 de Maio de 2018)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 983 do JM-Jornal da Madeira de 13
de Maio de 2018)
(Texto-opinião, publicada na edição Nrº. 46636 do Diário de Notícias da Ma-
deira de 13 de Maio de 2018)
MÁRIO DA SILVA JESUS
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