A Paz mundial está ameaçada pelo pior presidente dos EUA, Donald Trump, que rasgou unilateralmente um pacto sobre o nuclear com o Irão, aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, confirmado pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e também constituído por França, Alemanha, Reino Unido, Rússia e China. Estes países e aquelas relevantes instituições foram altamente desconsideradas e desprezadas. A denúncia do acordo quebrou o compromisso honrado… É vergonhoso e perigoso. Que credibilidade tem Trump para negociar com o seu homólogo norte-coreano, se rasga pactos? Nenhuma!
O líder dos EUA diz que «o Irão continuou a enriquecer urânio», para montar uma bomba nuclear. Ora, as periódicas monitorizações da credível AIEA provam, no terreno, o contrário,
sustentadas por dez relatórios certificados em como o Irão respeitou o alargado acordo.
Trump tem feito tudo para se afastar da Europa e reverter as políticas de Barak Obama, privilegiando o Estado autocrático de Israel. O seu líder congratulou-se «pela decisão valente». Pudera! É a pior medida no plano internacional, no seu mandato. França, Alemanha e Reino Unido já declararam que mantêm o acordo.
Este histórico pacto diplomático demorou anos a vingar. Rasgá-lo sem saber o que vai acontecer é - suicidário! Portugal demarcou-se (e bem) desta estratégia, alinhando com a UE.
Porque é que de Israel, sendo uma potência nuclear, ninguém fala e nem coloca em causa?
Tudo isto é um profundo retrocesso na diplomacia política e poderá provocar uma corrida ao
armamento nuclear.
A Paz mundial não pode, jamais, ser influenciada por conclusões infundadas, insanas, erráticas e levianamente imprevisíveis…
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