Quase um milhão de euros. É a remuneração média dos presidentes executivos das empresas do PSI 20. Este valor aumentou 40% nos últimos 3 anos, reflexo dos maiores lucros obtidos pelas empresas da Bolsa. Os gestores ganham mais 46 vezes do que os empregados. Há 3 anos, essa diferença era de 33 vezes. Por outras palavras, seria necessário, em média, a um trabalhador trabalhar 46 anos para conseguir o valor que o CEO ganha em 12 meses. O maior contributo para esse fosso foi dado pela Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce pagou, em 2017, mais de 2 milhões de euros ao presidente executivo, Pedro Soares dos Santos. Mota-Engil e Sonae fecham o pódio das empresas que atingem maiores desigualdades.
O corrupto António Mexia da EDP ganhou 2,28 milhões de euros brutos. Manso Neto, líder das Renováveis, teve uma remuneração superior a 1,6 milhões. Francisco Lacerda dos CTT, Miguel Almeida da NOS, Paulo Azevedo da Sonae ou Nuno Amado do BCP são outros "bons" exemplos.
Que podridão. Que vergonha. Estes indivíduos gozam com a pobreza e comem à tripa-forra. Bandidos. Desconfio que nem alma têm, nem sentimentos e vendem pai e mãe na praça pública. São capazes de tudo por acumular dinheiro e mais dinheiro, por deterem o poder sobre os outros. E recebem as palmadinhas nas costas dos governos e dos partidos do sistema que deles dependem e que com eles se confundem. Triste espectáculo. Eis a grande teia. Enquanto muitos contam os trocos e muitos outros agonizam na pobreza ou na miséria.
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