Da pequenez dos grandes...
A imagem do homem de pensamento generosamente dedicado à
humanidade e feito farol dos comportamentos colectivos é um mito que o tempo
ajudou a cimentar; mas o jornalista inglês Paul Johnson investigou alguns dos
que viveram mais próximo de nós e descobriu-lhes muitas fraquezas, desvendadas num
livro há anos publicado.
Diz que Rousseau era mitómano, exibicionista, paranóico,
cleptómano e avarento. O seu decantado amor pelo género humano não o impediu
de tratar com total desprezo a sua amante, Thérese Lavasseur, que o aturou por
mais de trinta anos; e apesar das suas teorias, no “Contrato Social”, terem
influenciado a educação infantil, despachou os filhos para a roda dos meninos
abandonados.
Jean-Paul Sartre gostava de coisas caras, de cabarés e
mulheres, chegando a ter quatro amantes ao mesmo tempo, usando a sua cátedra
para obter os favores das alunas, a quem levava a todo o tipo de excessos, não
os escondendo nem da mulher, Simone de Beauvoir, que também lhe pagava na mesma
moeda.
Marx era violento, pessimista em relação à humanidade e
roubou ou plagiou todas as obras que lhe são atribuídas. Segundo o autor, Marx
nunca visitou uma fábrica, uma mina ou uma simples oficina, pois raramente saía
à rua; e quando o fazia era para pedir dinheiro emprestado e comprar a crédito,
que nunca pagava, assim como nunca pagou à criada que o serviu por 45 anos.
Bertrand Russell apoiou todos os movimentos de emancipação
das mulheres mas nunca acreditou verdadeiramente na igualdade entre homens e
mulheres; tratava as suas com pouca cortesia, era avarento com o dinheiro,
exigindo 3 libras por um autógrafo, 150 por uma entrevista e arranjava sempre
maneira de não contribuír para obras sociais.
Tolstoi era viciado no jogo e na bebida e nem um filho que
teve com uma empregada ensinou a ler, fazendo-o cocheiro do seu filho “legal”;
com 34 anos e uma doença venérea, casou com uma rapariga de 18 que, ignorando a
doença dele, não conseguia levar uma gravidez até ao fim, sofrendo sucessivos abortos, dos quais ele a culpava...
Amândio G. Martins
é necessário confirmar as fontes...
ResponderEliminarBom, o livro que referi não foi cá publicado, foi só comentada a sua publicação em França, por Edições Laffond, mas certamente que o autor terá nele deixado as referências em que se apoiou para dizer, de Marx, que "Os proletários não têm pátria", foi roubado a Jean-Paul Marat, uma figura da Revolução francesa e criador do jornal "O amigo do povo"; "A religião é o ópio do povo", foi roubado a Heinrich Heine, escritor e poeta alemão; "De cada um segundo as suas possibilidades, a cada um segundo as suas necessidades", foi roubado a Louis Blanc, escritor e político francês; "Ditadura do proletariado" e "Operários de todo o mundo, uni-vos", foi roubado a Adolphe Blanqui, economista francês.
ResponderEliminarIsto foi o que autor do tal livro - "A grande mentira dos intelectuais" - terá escrito, segundo o que foi cá comentado há já bastante tempo e eu retive apontamento...