domingo, 4 de novembro de 2018

PÚBLICO 04.11.2018

O fim das democracias



O democraticamente eleito Presidente do Brasil convidou para seu ministro da Justiça, e este rapidamente aceitou, o juiz que condenou um ex-presidente do Brasil e está “visto” que a partir daqui a justiça vai funcionar com uma só directiva: eliminar os que não são “iguais a nós”.

A partir deste acto tão simples mas tão — intencionalmente — simbólico da escolha deste juiz para ministro, ninguém poderá ter dúvidas, mesmo entre os nossos compatriotas das direitas que o Brasil está a entrar e muito rapidamente em ditadura.

 Claro que se pode “colorir” a ditadura das cores mais alegres que se quiser, como acontece com o cabelo do Presidente dos EUA, que está feliz e contente com a eleição de Bolsonaro no Brasil.

A maleita já está aqui na nossa Europa que muitos davam como impenetrável às ditaduras depois da II Guerra Mundial e da queda do Muro de Berlim.

Temos a Rússia, Venezuela, EUA, Brasil, Turquia, Áustria, Polónia, Hungria e a Itália com procedimentos muito pouco e vamos ter mais.

Augusto K. de Magalhães. Porto

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