terça-feira, 13 de novembro de 2018


Palavras bonitas...


As palavras bonitas são bem agradáveis de ler e ouvir, mas não bastam palavras bonitas quando sabemos que, muitos dos que as proferem, em discuros de circunstância, estão a dizer uma coisa mas com outra no pensamento, arranjando sempre uma saída airosa porque a complexidade do mundo de hoje lhes fornece pano para mangas.

“Ao dizermos  - os nossos interesses primeiro – o que quer que aconteça aos outros, estamos  apagando aquilo que de mais precioso uma nação pode ter, o que lhe dá vida, o que lhe dá grandeza e o que é mais importante: os valores morais,  A lição da grande guerra não pode ser o rancor de um povo contra os outros; partilhemos as nossas esperanças em vez de opormos os nossos medos”- Macron dixit.

Poder-se-ia dizer que estas palavras entravam por um ouvido a Trump e saíam pelo outro, mas penso que elas nem chegaram a entrar porque o sujeito borrifa-se para tudo que sejam princípios que lhe ponham entraves ao que há muito maquinou; estava ali mais para se mostrar, não para levar “lições” de ninguém, porque a América sempre foi generosa com a Europa, o que tem muito de verdade, só que não o foi com mentalidades como a dele...


Amândio G. Martins



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