Palavras bonitas...
As palavras bonitas são bem agradáveis de ler e ouvir, mas não
bastam palavras bonitas quando sabemos que, muitos dos que as proferem, em
discuros de circunstância, estão a dizer uma coisa mas com outra no pensamento,
arranjando sempre uma saída airosa porque a complexidade do mundo de hoje lhes
fornece pano para mangas.
“Ao dizermos - os
nossos interesses primeiro – o que quer que aconteça aos outros, estamos apagando aquilo que de mais precioso uma nação
pode ter, o que lhe dá vida, o que lhe dá grandeza e o que é mais importante:
os valores morais, A lição da grande
guerra não pode ser o rancor de um povo contra os outros; partilhemos as nossas
esperanças em vez de opormos os nossos medos”- Macron dixit.
Poder-se-ia dizer que estas palavras entravam por um ouvido
a Trump e saíam pelo outro, mas penso que elas nem chegaram a entrar porque o
sujeito borrifa-se para tudo que sejam princípios que lhe ponham entraves ao
que há muito maquinou; estava ali mais para se mostrar, não para levar “lições”
de ninguém, porque a América sempre foi generosa com a Europa, o que tem muito
de verdade, só que não o foi com mentalidades como a dele...
Amândio G. Martins
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