sexta-feira, 30 de novembro de 2018


Quatro orçamentos...


Foi um acordo que vai ficar por muito tempo atravessado na goela da Direita que, três anos passados, ainda não se refez do arrepio sofrido; do seu arsenal de maledicência esgotaram as pragas todas contra quem se atreveu, “sem ganhar as eleições”, como continuam a ganir, a “roubar-lhes” um Poder que eles queriam garantir até, pelo menos, “completar a obra”, como “futurava” um tal Montenegro.

Três orçamentos e muitas metas cumpridas depois, os agoiros da Direita rebentaram-lhes na boca, não lhes restando outra coisa que não seja explorar até à náusea os incidentes de percurso, que só não aconteceram com eles por serem outros a governar, como facilmente qualquer um percebe.

A esta Direita sem vergonha, para quem os orçamentos não passavam de pró-forma, recorrendo sistematicamente aos remendos rectificativos, caberia aprender como se faz, mas isso era se tivesse vergonha; como não a tem, desgasta-se a pôr defeitos em tudo, não tendo ainda percebido que a realidade os desmente a cada momento...


Amândio G. Martins

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