quarta-feira, 14 de novembro de 2018


Um mundo menos fedorento...


Já não virá a tempo para muitos de nós, mas a transição energética está a ser levada a sério por todo o lado e já há metas concretas para acabar com os automóveis poluentes, começando a inverter-se o consumo de combustíveis que tudo  envenenam.

Mas, convenhamos, também é preciso coragem e muito dinheiro para dar os primeiros passos no bom sentido; e se em países como Alemanha e  Reino Unido já há uma verba na ordem dos mil milhões, euros e libras que, mesmo assim, me parece irrisória, em Espanha, comentavam os jornalistas, só há uns míseros 70 milhões e por cá nem faço ideia do que possa estar a ser feito a sério para enfrentar a perda de “miles y miles de puestos de trabajo”, como lembrava ontem uma comentadora espanhola que a coisa vai custar ao país, que aponta 2040 para acabar com as matriculas de todo e qualquer veículo que não seja eléctrico e 2050 a proibição total de circulação.

É um prazo razoável para os povos se irem adaptando, além de que a perspectiva de se poder legar aos que virão um planeta em recuperação é bem estimulante; e os postos de trabalho que se perdem a sujar terra, ar e mar serão substituídos por outros bem mais apetecíveis...


Amândio G. Martins

3 comentários:

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