Quem anda
sempre à boleia denuncia uma de duas coisas: ou não tem os recursos necessários
a movimentar-se pelos seus próprios meios ou, por mesquinha forretice, os quer poupar.
Não será o caso de Ana Sá Lopes (ASL), que, no Editorial do Público de hoje, à
boleia de um novo guru, Jordan Peterson, passa um valentíssimo atestado de basbaque
fascinado com banalidades, antiguidades e insanidades a João Miguel Tavares
(JMT), que, por sua vez, no texto que publicou no mesmo jornal no sábado
passado, incenseia aquele senhor como se ele fosse o novo redentor da
humanidade. Que, seguramente, não é.
Eu
preferiria que ASL abordasse a questão directamente com JMT, tanto mais que possui
recursos para dar e vender, suficientes para o enfrentar a ele e a muitos mais,
mesmo que habilíssimos em aproveitar as tribunas que se lhes oferecem, mas que,
muitas vezes, mostram não merecer. Mas enfim, veremos como vai reagir JMT. Se é
que vai, pois pode ter-se também convertido às doçuras da boleia, contra a qual nada tenho,
mas que, além de ser um método preguiçoso, fica mal a quem não consegue
perceber que é feio andar de “pendura” nos estribos alheios. A não ser que, à
moda dos anos sessenta, se faça culto desta forma de mobilidade e, uma vez por
outra, se utilize. Sem abusos, porque, se for por sistema, passa a enjoar.
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