A memória histórica de Abril de 1974
e com tudo o que representou, permanece
e jamais será esquecida. O sonho e os
avanços proporcionados, no seguimento
do pronunciamento militar em 25 de Abril
de 1974, acabaram com o golpe em 25 de
Novembro de 1975. Os seus mentores são
conhecidos e, na área militar teve como
primeira figura, Ramalho Eanes: « O 25 de
Novembro é a reposição do espírito do 25 de Abril»(!),
disse. Nem espírito, nem alma, nem nada que
se aproxime. Ao invés, traduziu-se na
liberdade de as castas familiares enriquecerem
e de os trabalhadores empobrecerem.
O 25 de Novembro estrangulou a democracia
de essência popular. O Povo continua a reconhecer,
assinalar e a festejar cada 25 de Abril que avança no
calendário. O antagónico 25 é significativamente
ignorado!, e as consequências deste 25 de Novembro
aí estão e estarão para continuarem
a deixar um rasto de profundas e obscenas
desigualdades sociais, de fome, de indigência
sem abrigo e por aí fora. Tudo isto é visível à
vista desarmada e só não vê quem não quer…!
Vítor Colaço Santos
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