Cheguei há pouco de França onde fui à primeira comunhão de un neto. Uma semana de vida rotineira de família com a emoção inerente. Mesmo assim retive três coisas que, no fundo, é só uma: ensino da cidadania como cerne duma sociedade de seres humanos. Aqui vão: a igreja católica, para além dos símbolos religiosos, tinha, no frontespício, inscrições - "Republique Française/ Liberté-Egalité- Fraternité - da República; a "École Maternelle", além deste título, tinha ainda as bandeiras da Europa e da França e, novamente a clássica tríade, atrás citada, que vem da revolução e inicia a modernidade social; num fim de tarde assisti, num estádio, a um coro de todas as crianças das escolas públicas infantis da pequena cidade, de diferentes origens e credos, organizado por uma associação cívica chamada de "Amicale Laique", cujo nome diz tudo. Escusado será dizer que fiquei encantado.
Fernando Cardoso Rodrigues
sábado, 8 de junho de 2019
5 comentários:
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Sem dúvida, França é o berço da civilização mundial. O amor à Liberdade está sempre presente.
ResponderEliminarQuem dera que esta igreja católica mal-cheirosa que temos, abrisse a mente.
Bom notar , que a Igreja Católica de Roma em França, esteve em dada altura para fazer o que fez o Reino Unido, separar-se de Roma. Algo que cá nunca passou pela cabeça de nenhum rei. E isso marca.
ResponderEliminarNetos? Está a ficar velho, Dr Fernando...
ResponderEliminarNão estou a ficar, Amândio, já estou! Já vão seis, dos 17 aos 3 anos de idade! Mas também pouco importa, pois envelhecer é um processo no rio da vida.
EliminarBom, não tardará muito é bisavô, o que só pode merecer os parabéns de toda a gente; no meu caso, temo que a "raça" se extinga, já que os meus filhos parace não estarem interessados em reproduzir-se
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