Agarrem-me, que eu vou-me a eles!...
Uma das coisas que já tivemos tempo para ter aprendido é que o vírus que pôs o mundo às avessas não é para brincadeiras; de facto, o tempo que já levamos de informação sobre os cuidados necessários, e das consequências de os não observar, já me parece de sobra para qualquer pessoa de mediana inteligência perceber como se deve comportar.
Todavia, a quantidade de infectados que, ultimamente, vem sendo detectada nas residências de terceira idade, em vários locais do país, demonstram que anda muita gente a “brincar com a tropa”; é que não vejo outra forma de entender isto, porque o vírus não pode aparecer do nada naqueles lugares, sendo imperioso descobrir quem e como vem fazendo tábua rasa das regras, sabendo-se como os idosos são gente muito mais vulnerável que a generalidade das pessoas...
Amândio G. Martins
O que se passa em certos lares de idosos é inqualificável. Sabe-se agora que alguns dos que lá sucumbiram, considerados como vítimas do coronavírus, são, na realidade, vítimas da luta contra a covid e de fragilidades do sistema que já deveriam estar debeladas “há séculos”. O vírus tem as costas largas e deu pano para mangas aos funcionários subitamente promovidos a “legisladores”, que aproveitaram a oportunidade para exercer a sua vocação reguladora em tudo o que puderam mexer, sem se preocuparem com as vítimas que, de caminho, foram criando. E ainda a procissão vai no adro. Infelizmente.
ResponderEliminarEm Espanha foi criado um movimento para exigir às autoridades uma investigação séria à hecatombe que se abateu nas residências da terceira idade...
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