Os fins e os meios...
Se uma vez tem graça, repetida pode causar desgraça; e a forma como o chefe do Governo coloca perante a Esquerda a questão do próximo Orçamento, começa a parecer chantagem – e já dizia o “inesquecível” Salazar que, em política, o que parece é – que é sempre uma coisa nada bonita, por muito que se trate de questão política, onde quase tudo se vem tornando permitido, por esse cada vez mais estranho mundo.
E concordo plenamente com o que disse o PR, que uma crise política é do que menos precisamos, sobretudo num momento de tantas incógnitas, mas também não discordo da forma como Catarina e Jerónimo responderam à “provocação” – deixando claro que não dormem em serviço – até porque me parece que pode ser bem mais produtiva uma “negociação” em termos, do que tentar “encostar à parede” aqueles de quem precisa...
Amândio G. Martins
Nem mais...
ResponderEliminarAo "jogo politico", de que este episódio é parte integrante, não se deve emprestar valor moral. Muito menos apoda-lo de chantagista... Somente se concorda ou discorda consoante a ideologia que nos enforma. Mas não moral ou imoral, é somente política.
ResponderEliminarNão chamo para aqui a “moral” (ou a falta dela). Podemos não lhe chamar chantagem. Nem ultimato. Nem ameaça. Nem alerta. Nem aviso. Mas alguma coisa foi. Tem nome? Não sei: é a política. Pura e dura.
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