sábado, 22 de agosto de 2020

Amália Rodrigues


 
Amália Rodrigues nasceu, em Lisboa, em 23 de Julho de 1920, embora se diga que esta foi a data do registo e que terá nascido antes. Morreu em 6 de Outubro de 1999, também em Lisboa. Está sepultada no Panteão Nacional.

Amália Rodrigues é um elevado ponto de encontro no meio artístico, como cantora e fadista, além dos poemas que escreveu, constituindo uma inspiração abrangente desde as pessoas simples aos mais variados artistas.

A ditadura fascista e salazarista tentou instrumentalizar o fado para atribuir ao povo português uma característica dum conformismo e tristeza permanente. Mas o percurso artístico de Amália Rodrigues contrariou tal objectivo, ao rodear-se de músicos como Alain Oulman e poetas como Manuel Alegre, Ary dos Santos, David Mourão Ferreira, Alexandre O`Neil e cantando também Luís de Camões, combatendo o aproveitamento abusivo que o fascismo pretendeu fazer do fado.

Além do fado o seu reportório abrangia também músicas de tradição popular portuguesa. Percorreu os maiores palcos mundiais com assinalável êxito, onde em alguns casos actuou durante vários meses. Foi protagonista de vários filmes. Fez e apareceu em imensos programas de televisão, em Portugal e vários países de todos os continentes. Editou 170 álbuns em 30 países, vendendo mais de 30 milhões de cópias.

A Festa do Avante de 2020 homenageia Amália Rodrigues, na comemoração dos 100 anos do seu nascimento, com «Amália, Amor e os Poetas», um espectáculo com as vozes de Cidália Moreira, Ana Sofia Varela e Luís Caeiro, em que se recorda a mulher, fadista, cantora e poetisa.

1 comentário:

  1. Sim, Amália era só e exactamente aquilo com que termina o seu texto: mulher, fadista/cantora e poetisa (de fados).

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