Portugal ciclicamente está condenado
à fatalidade anual de ser vítima de
incêndios e incendiários. Parece que
não há verão no nosso país se não
existirem centenas e centenas de fogos...
Salvo muito raras excepções, o fogo não
surge por geração espontânea e, quando
há várias ignições umas juntas a outras
num perímetro relativamente apertado, é
sinal que o fogo nasceu de mão criminosa!
Quem incendeia deve ser tratado,
reeducado e punido, nomeadamente na limpeza
atempada das florestas. Aos bombeiros mortos
e outros agentes já caídos no terreno das
operações de combate aos fogos curvo-me,
comovido, em sua homenagem.
Vítor Colaço Santos
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