A Revolução do Maio de 68 em França, a Comuna Estudantil, foi um acontecimento que ficará para sempre na História, nunca perdendo a actualidade e inspirando as revoluções que aí vêm. "Sejamos realistas, exijamos o impossível!", "A Imaginação ao Poder!", "É Proibido Proibir!", "Sob o alcatrão, a praia!", são alguns dos lemas de uma revolução total que uniu estudantes e operários. Ocuparam-se as fábricas e as universidades, ergueram-se barricadas e ocuparam-se as ruas e a luta estendeu-se por toda a Europa, luta que já vinha da insatisfação dos "hippies" e da juventude norte-americana contra a guerra do Vietname ao som dos Doors e dos Rolling Stones. "Transformar o Mundo, Mudar a Vida", derrubar a autoridade e o instituído, eis as metas a atingir. Agora, de novo, em Maio e em Paris, a revolta acende-se contra o instituído, contra o imperialismo e o capitalismo da vigilância, contra os polícias e os vendilhões. E estende-se a Berlim, Bruxelas, Turim, Madrid, Chile, Hong Kong, Líbano e vai avançar pelo mundo inteiro. Agora, em Portugal, os estudantes voltam a manifestar-se contra as propinas e pelo ensino livre e gratuito, enquanto os jovens do mundo inteiro se erguem pelo clima, pela salvação da Humanidade, dos animais e do Planeta. O capitalismo está podre e está por um fio.
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