domingo, 30 de maio de 2021

Sintomatologia perigosa


Quando três “pesos pesados” do PÚBLICO, António Barreto, Pacheco Pereira e Barata-Feyo, este no desempenho das suas funções de Provedor, vêm, no mesmo dia, autenticamente de mãos na cabeça, expressar as suas profundas preocupações relativamente à liberdade de expressão em Portugal, algo vai muito mal. O “pomo da concórdia” é a Lei nº 27/21 (chamada de Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital), que me dispenso de analisar, depois de tão ilustres pensadores a escalpelizarem sob diversos ângulos. Esta lei (ou carta?), pelos vistos, passou incólume pelo escrutínio da maioria dos cidadãos e da comunicação social, dos deputados, dos partidos e até do Presidente da República. Como é possível andarem todos, em simultâneo, tão distraídos? O ponto importante, e é isto que não pode ser escamoteado, é saber se se prepara uma censura oficial em Portugal. Pouco me importa se é da “boa” ou da “má”. É censura, ponto final.


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