quarta-feira, 26 de maio de 2021

esconder e branquear a ocupação e agressões de Israel na Palestina é cumplicidade criminosa


 

Coincidindo com a mais recente agressão do governo israelita ao povo palestiniano, a RTP2, por acaso ou por opção de programação, a 14 de Maio, perto das 23 horas exibiu o filme «O Ídolo – A força de acreditar», do cineasta palestiniano Harry Abu-Assad, sobre a história de Moahammad Assaf, um jovem de Gaza que venceu em 2013, em Beirute, o Ídolo Árabe (Arab Idol). O filme relara o percurso de Moahamad desde criança, num campo de refugiados em Gaza, as suas aspirações, alegrias, tristezas e obstáculos que teve de ultrapassar, até se transformar num símbolo de esperança para muitos palestinianos.

Um filme interessante, que seguindo um guião de entretenimento, mostra igualmente a destruição, consequências e escombros resultantes das agressões e ocupação permanente de Israel na Faixa de Gaza, transformada num campo de detenção para cerca de dois milhões de palestinianos.

A opção da RTP, neste caso como em muitos outros, remetendo para o canal menos visto e para hora tardia, está inserida na linha noticiosa e de programação da comunicação social dominante ao serviço do capitalismo, que numa cumplicidade criminosa procura ignorar o direito de resistir dos palestinianos e esconder e branquear a ocupação e agressões de Israel na Palestina, bem como a conivência de Estados Unidos (EUA) e União Europeia (EU), seguidos vergonhosamente pelo governo português do PS em flagrante violação do estabelecido na Constituição da República.

Essa mesma conivência dos líderes do capitalismo (EUA e EU) verifica-se no boicote ao cumprimento das resoluções da ONU sobre o reconhecimento do Estado da Palestina.

A resistência e luta de décadas do povo palestiniano, com enormes sacrifícios e muitas perdas de vidas, irá continuar pelo seu direito a um estado soberano e independente.

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