Os contratos feitos pelos dirigentes da União Europeia com as megaempresas das vacinas são uma vigarice. Estas últimas manobram o jogo como bem entendem, prometem entregas atempadas e faltam ao prometido. No entanto, por parte da UE, ninguém reage. Há possibilidade de recorrer a outros produtores? Sim, há, mas a UE não se atreve e mantém-se subserviente aos interesses das empresas com as quais primitivamente contratou.
Não falta corrupção em grande escala que poucos ousam denunciar e muitos conscientemente escondem. E a maior de todas está na essência do próprio sistema económico-político em que vivemos, na sua estruturação classista cada vez mais desnivelada.
Quem deve ser derrubado é o próprio sistema e quem o defende, de modo a resolver os problemas que o mundo enfrenta como as alterações climáticas, o imperialismo dos EUA, da China, do Ocidente e de Israel, a fome, a pobreza, a precariedade, o desemprego, e as questões da água e da produção agrícola.
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