domingo, 23 de setembro de 2018

Ainda os juízes

Há poucos dias , envolvi-me, aqui no blogue, numa troca de opiniões com o José Valdigem e o José Rodrigues sobre os juízes, sob um texto do Amândio Martins acerca dos mesmos. Como não tenho perfil generalizador nem justicialista, "defendi" aqueles magistrados de algumas opiniões em que, na minha visão, se tomava o todo por algumas partes. Partes essa que eram os juízes Neto de Moura, um outro violento e chantagista com a esposa e ainda um (uns) terceiro (s) que o José Rodrigues não identificou ( nem tinha que o fazer). Querendo continuar a pensar como penso, tive um infeliz contratempo, através de mais uma sentença nojenta sobre uma violação castigada com... pena  suspensa e argumentação justificativa tacanha. mas , não chegando isto, o apoio Associação sindical dos Juízes, pala vosz do seu presidente, Manuel Soares.
E aqui a coisa é mesmo muito grave pois o tal "espírito corporativo" que eu também verbero, ultrapassa em muito área do seu desempenho para fazer justiça estúpida e malévola! Senhores juízes, ter uma associação sindical num orgão de poder estatal ( por muito que nos digam, num jogo de palavras, que esse orgão são os Tribunais...) já é mau, agora pô-la a falar em defesa de argumentações disparatadas jurídicas, não!

Fernando Cardoso Rodrigues

3 comentários:

  1. Já aqui expressei a minha pena por não poder partilhar por inteiro a recusa de engrenar na generalização do sentimento que se vai espalhando contra o poder corporativo dos juízes. Infelizmente, os casos sucedem-se, e, além da repugnância que me suscitam algumas das posições que assumem, irrita-me o desprezo que esses senhores juízes, cada vez mais, votam aos restantes cidadãos. Não param de nos mostrar que se julgam acima do seu instrumento de trabalho, a lei. Eu bem tento não generalizar, mas eles tudo fazem para me contrariar. E cada vez são mais a estarem-se “nas tintas” para os outros. Lutemos por eles na Polónia e na Hungria, mas não nos façam lutar “contra” eles em Portugal e no Brasil.

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  2. Também não quero ser simplista pois há coisas que não domino, como, por exemplo, a diferença entre Direito e Justiça... Espero muito sinceramente que quando me dizem que só interpretam a lei, qua não seja esta(s) que tudo condicionam. E, se assim é, qual a margem de manobra de quem julga?... Estou como o José.eu bem gostaria que nem tudo fosse obra de mentes "neutras" ou alienadas....mas...

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  3. Realmente, se para estes "doutores da lei" o acto de dois malandrins violarem, no bar onde trabalhavam, uma cliente alcoolizada não tem maior gravidade que aquela que dos seus bocejos saídos no jornal se infere: "A culpa dos arguidos situa-se na mediania; a ilicitude não é elevada. Não há danos físicos nem violência, o abuso da inconsciência faz parte do tipo" - estamos entregues à bicharada...

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