Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quarta-feira, 27 de março de 2013
A Voz da Girafa: Leitores-escritores de cartas
Quem acompanha a realidade da comunicação social, e conhece a quem a mesma pertence e quem define a sua orientação, não se pode admirar de nas cartas dos leitores serem aplicados os mesmos critérios jornalísticos, que pautam o seu dia a dia redactorial. Quantos jornalistas engolem em seco o seu rigor, pluralismo e opinião, porque no final do mês precisam de receber o salário.
Quantos às opiniões de leitores, os próprios jornais dizem que podem não publicar, podem cortar, e que de tal não darão qualquer explicação (o que até pode ser falta de educação!). Naturalmente que estamos a falar de escrita racional e civilizada, embora divergente, e não de situações anómalas, como as que por vezes ocorrem em foruns radiofónicos.
Esta é a realidade «democrática» que nos rodeia, mas que não deve condicionar a nossa opinião e a possibilidade da mesma ser diviguldada, até como contributo para uma sociedade que se habitue a pensar e a analisar tudo, e não só o que convém a poderes instalados, suas elites e comentadores.
Ernesto Silva
1 comentário:
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Alpoim Calvão
ResponderEliminarDiz a nossa Constituição, que os cidadãos são livres de escolherem as sua religião, a sua ideologia política, independentemente da cor ou do sexo. O Comandante Alpoim Calvão, recentemente falecido, foi um ícone das forças armadas. Seguiu a carreira militar, o que pressupõe poder estar numa guerra, onde morrer e matar; são leis da guerra. Evidenciou-se na guerra colonial, sim foi uma guerra, e os seus dotes de militar e comandante, fizeram com que os seus pares o considerassem um ídolo, merecendo o respeito de muitos dos seus adversários combatentes. Agora, quando a sua Marinha, foi deitar as suas cinzas ao mar, esquecido no meio castrense, surgem forças políticas adversas, com os argumentos mais comezinhos, insurgirem-se contra estes gastos. Quer dizer que os heróis nacionais, só o são se pertencerem a determinada cor política, esquecendo-se que a grandeza duma Nação, vem do valor dos seus homens. Que descanse em paz Comandante.
duarte dias da silva
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