Os decisores políticos não têm poder, apenas subserviência ao poder económico e financeiro. Portugal transformou-se num protectorado que tem como único objectivo defender os interesses dos credores. O povo não interessa para nada e os trabalhadores quase nada... Passos prometeu tirar-nos do atoleiro, mas enterrou-nos até às narinas. A maioria está a ser espoliada e saqueada dos seus rendimentos para os cofres dos bancos. A «tríade» Passos/Gaspar/Portas, transformou o Orçamento do Estado num instrumento que sangra os recursos aos pobres para o bolso dos poderosos. O primeiro-ministro e o «ministro» com pasta (das privatizações) António Borges, disseram que diminuir (ainda mais!) o salário mínimo nacional é uma medida «sensata» para combater o desemprego. Caso os trabalhadores ganhassem zero!, não havia desemprego em Portugal...
O ordenado mínimo nacional é o mais baixo da Zona Euro, considerado quase no limiar da pobreza. Diminuir salários é transformar os trabalhadores numa nova classe de escravos. Aplauda-se o Bloco de Esquerda por apresentar um projecto de lei – solidário e digno – que proíbe o corte de fornecimento de água, electricidade ou gás a famílias carenciadas, cujos rendimentos não excedam 420 euros. O Executivo, ao defender um modelo crescente de desvalorização salarial para atrair investimento externo na indústria, quer desta forma “competir” com os trabalhadores asiáticos que labutam 14/16 horas diárias, a troco duma malga de arroz. Se nos dois últimos anos, o salário minimíssimo tivesse sido actualizado em linha com a inflação, estaria nos 503 euros. No final de 2013, estes trabalhadores perdem 432 euros. Até quando, perdem sempre os mesmos?...
O ordenado mínimo nacional é o mais baixo da Zona Euro, considerado quase no limiar da pobreza. Diminuir salários é transformar os trabalhadores numa nova classe de escravos. Aplauda-se o Bloco de Esquerda por apresentar um projecto de lei – solidário e digno – que proíbe o corte de fornecimento de água, electricidade ou gás a famílias carenciadas, cujos rendimentos não excedam 420 euros. O Executivo, ao defender um modelo crescente de desvalorização salarial para atrair investimento externo na indústria, quer desta forma “competir” com os trabalhadores asiáticos que labutam 14/16 horas diárias, a troco duma malga de arroz. Se nos dois últimos anos, o salário minimíssimo tivesse sido actualizado em linha com a inflação, estaria nos 503 euros. No final de 2013, estes trabalhadores perdem 432 euros. Até quando, perdem sempre os mesmos?...
Vítor Colaço Santos
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