As propostas que estes senhores têm para a diminuição do
desemprego em Portugal baseiam-se nas Teorias Económicas da Escola Clássica
Inglesa (mercados de concorrência perfeita), isto é, se as empresas procuram
trabalho e os trabalhadores oferecem trabalho, sendo este superior ao primeiro
teria que se diminuir ao preço do trabalho (salário) para se chegar a um ponto
de equilíbrio em que a procura de trabalho igualaria a oferta de trabalho,
ponto de equilíbrio em que o salário seria muito mais baixo e consequentemente
o salário mínimo deixaria de existir e os apoios sociais, segundo esta teoria
em termos puros. Na sociedade atual não se aplicam teorias económicas puras,
mas uma mescla de várias teorias em que o apoio social do Governo aos seus
cidadãos é fundamental. Se utilizarmos as Teorias Económicas Keynesianas a
resolução deste problema teria uma outra matriz: a do apoio do Governo para a
resolução dos desequilíbrios, se o Governo incentivar o investimento produtivo
(os bancos também) irão aumentar a dimensão das empresas já existentes e a
criação de novas empresas, logo a procura de trabalho aumentará e para a mesma
oferta aumentarão os salários e a diminuição do desemprego. Na sociedade do
séc. XXI é fundamental o apoio social (às famílias) enquanto não se encontram
novos reequilíbrios.
Carlos Vasconcelos
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