Mas, hoje, ao olhar o frontispício da capa de um matutino li que Sua Santidade Francisco I é contra o aborto, mesmo em caso de violação, e o casamento gay.
Pois, se Deus é o Criador de tudo que existe, se algo criou de errado, é Ele que deve arcar com tais erros, e não a pobre e milenar mulher, a qual, mesmo violentada e violada, terá de carregar a cruz até ao fim dos tempos.
Do mesmo modo, se a Santa Igreja não deve conferir o santo matrimónio do Casamento a dois seres do mesmo sexo, deve contudo dar-lhes a permissão necessária de viverem em comunhão com o seu Criador e com todos os homens de boa vontade.
Um texto com uma linha de pensamento encantadoramente sensível.
ResponderEliminarSobre Sua Santidade, tão só sinto vergonha alheia pela dupla face da figura que porta tão grandes palavras e atitudes de humildade. Que talante humano se pode esperar de quem condena a homossexualidade, mas não tem problema com dar a comunhão a um sórdido ditador daqueles....???
De qualquer forma, parece que ninguém entra na Capela Sistina sem estar complicado com os túrbidos poderes que operam no Vaticano.
Dá-me tristeza como a presença da Igreja condiciona o conjunto das sociedades, acarreando sofrimento para quem se expressa afetivo-sexualmente assim ou assado ou para a mulher violada que leva "a cruz até ao fim dos tempos", tal como escreve José Amaral.
Peço desculpa, chamo-me Alexandra (não adamastore, ha ha). Foi uma equivocação involuntária.
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