Com as excelsas políticas aprovadas sem pestanejar pelos doutos membros da maioria e abençoadas pelo mais alto da Nação estão a acontecer coisas terríveis. Há muitos lares e entidades de apoio a idosos que estão sem receber as comparticipações devidas mesmo da parte dos utentes, pelo que estas também estão a dever a terceiros e qualquer dia terão de cessar a sua actividade. Além do desemprego do seu pessoal onde irão colocar os utentes? Na rua?
Também muitas famílias estão sem luz e água porque os fornecedores lhes cortaram estes bens por falta de pagamento. E para muitas famílias é complicado deslocarem-se para o emprego ou levar os filhos à escola por falta de dinheiro para comprar o bilhete dos transportes.
E até aquelas verbas que nas férias e no Natal eram recebidas para endireitarmos as contas ou – também temos direito a uns devaneios –irmos de férias também foram cortadas ou serão dadas às pinguinhas (parece que as férias passaram a ser de Inverno).
E agora? O País está quase de pernas para o ar, a ansiedade está a alastrar, a tristeza e a incerteza que haja amanhãs para os nossos netos é aquilo que todos os dias nos é transmitido pelas complicadas tomadas de posição que o “Governo” oficializa… E agora?!
(PÚBLICO, 1-7-2013)
Maria Clotilde Moreira
A resposta está dada, por quem o podia fazer. Paulo Portas demite-se e a coligação acabou. Novas lutas e o povo, que já não é quem mais ordena, pois quem ordena ou tem ordenado é a troika e um conjunto de mentecaptos, vai mais uma vez ser sacrificado. Com este ou outro governo, que, sem poder, siga as instruções dos galifões europeus, os países menos apetrechados estão no tapete. A União Europeia, pensada no ar, parecia uma ideia plausível, mas a água não se mistura com o azeite e a história dos países agregados contraria a realidade possível.
ResponderEliminarE AGORA PROF. ANIBAL???????????????????????????????????????????????????????????
ResponderEliminar