segunda-feira, 24 de março de 2014

A Sra. Merkel já cá nem vem, manda lá ir


A Sra. Merkel já cá nem vem, manda lá ir


 

De facto, todos ajudamo-nos - uns pela tardia passividade e outros pela má actividade - a ficar demasiado dependentes da Sra. Merkel, ao termos gasto dinheiro de todos, que agora nos está a fazer falta, para não aumentar, ainda mais, a dívida colossal que já temos.

E como não podemos desfazer o passado, teríamos que melhorar o presente, e fazer um melhor futuro.

Assim a Reforma do Estado que tão propagada foi, por este Governo ainda em funções, está por fazer, não foi feita. Se hoje quisermos fazer os disparates de gastos excessivos através das contas públicas, com dinheiro público dos nossos impostos, como foi feito na última década e meia, por todos os Governos, é só fazer. Resulta mal!

Ou seja, a Reforma de um Estado, que tanto necessitava de ser reformado, não foi feita, e falou-se tanto de todos os lados, sem nada dizer e tão pouco de facto, fazer.

E a aflição é tanta, que a dívida aumentou, estamos já nos 130% do PIB, e este Governo não reformou o Estado. Não fez. Ponto.

E agora à última, o primeiro-ministro lembra-se de chamar o chefe do maior partido da oposição, para lhe dizer o que queria que fosse dito. Independentemente de ser tudo à última, em cima do joelho e para convencer o “outro” a pensar como “ele” pensa, o “outro” por uma questão assumida por nós neste País – nada de compromissos! -, nunca iria comprometer-se.

Tudo que sejam compromissos, consensos entre todos os nossos políticos, neste nosso País está fora de questão. Cada um no seu jardim, pelo seu quintal!

E assim já nem a Sra. Merkel vem cá, dá ordens ao nosso primeiro-ministro para ir lá. Já o havia feito com o anterior p.m. e, vai-lhe perguntar o que é feito da Reforma de Estado que ele prometeu fazer, como o primeiro-ministro em bom inglês vai gaguejar e ela já sabe que não foi feita, lá vai ser a senhora a decidir o nosso futuro

E, sem Reforma do Estado, será como ela entender, com, ou sem cautelar. E quem se lixa – e este termo é deste primeiro-ministro – somos nós populações deste nosso País, e não ele, que não conseguimos arranjar políticos de qualidade.

E já nem a Sra. Merkel precisa de cá vir. E estamos na mão de todos, menos de nós.

A. Küttner de Magalhães

Março 2014
(Expresso do último sábado)

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