A Sra. Merkel já cá nem vem, manda lá ir
De facto, todos ajudamo-nos - uns pela tardia passividade e
outros pela má actividade - a ficar demasiado dependentes da Sra. Merkel, ao
termos gasto dinheiro de todos, que agora nos está a fazer falta, para não aumentar,
ainda mais, a dívida colossal que já temos.
E como não podemos desfazer o passado, teríamos que melhorar
o presente, e fazer um melhor futuro.
Assim a Reforma do Estado que tão propagada foi, por este
Governo ainda em funções, está por fazer, não foi feita. Se hoje quisermos
fazer os disparates de gastos excessivos através das contas públicas, com
dinheiro público dos nossos impostos, como foi feito na última década e meia, por
todos os Governos, é só fazer. Resulta mal!
Ou seja, a Reforma de um Estado, que tanto necessitava de
ser reformado, não foi feita, e falou-se tanto de todos os lados, sem nada dizer
e tão pouco de facto, fazer.
E a aflição é tanta, que a dívida aumentou, estamos já nos
130% do PIB, e este Governo não reformou o Estado. Não fez. Ponto.
E agora à última, o primeiro-ministro lembra-se de chamar o
chefe do maior partido da oposição, para lhe dizer o que queria que fosse dito.
Independentemente de ser tudo à última, em cima do joelho e para convencer o
“outro” a pensar como “ele” pensa, o “outro” por uma questão assumida por nós
neste País – nada de compromissos! -, nunca iria comprometer-se.
Tudo que sejam compromissos, consensos entre todos os nossos
políticos, neste nosso País está fora de questão. Cada um no seu jardim, pelo
seu quintal!
E assim já nem a Sra. Merkel vem cá, dá ordens ao nosso primeiro-ministro
para ir lá. Já o havia feito com o anterior p.m. e, vai-lhe perguntar o que é
feito da Reforma de Estado que ele prometeu fazer, como o primeiro-ministro em
bom inglês vai gaguejar e ela já sabe que não foi feita, lá vai ser a senhora a
decidir o nosso futuro
E, sem Reforma do Estado, será como ela entender, com, ou
sem cautelar. E quem se lixa – e este termo é deste primeiro-ministro – somos nós
populações deste nosso País, e não ele, que não conseguimos arranjar políticos
de qualidade.
E já nem a Sra. Merkel precisa de cá vir. E estamos na mão
de todos, menos de nós.
A. Küttner de Magalhães
Março 2014
(Expresso do último sábado)
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