Eis mais um título parangonal que me chamou a atenção,
quando, matinalmente, lia o jornal habitual: Nunca mais vai haver larguezas à
moda antiga.
E dentro da notícia vinha que ‘a presidente do Conselho das
Finanças Públicas (CFP) considera que, mesmo depois de as contas públicas
estejam equilibradas, nunca mais vai haver, nos orçamentos de Estado, larguezas
à moda antiga. ‘
Assim, a douta presidente Teodora Cardoso, acha ser
fundamental introduzir-se novos artigos na Constituição.
‘A política é liderada pelas despesas, para, depois, se
arranjar receitas para as cobrir, o que é um problema’, disse ela.
Então, sugere a criação de um imposto directo sobre a
despesa e não sobre o rendimento.
A senhora presidente do CFP é já uma longeva e experimentada
personalidade da nossa praça, pelo que, se afirma ser positivo fazer o que
preconiza, mais lhe valia falar para os moucos ou surdos políticos que temos na
AR que, quando se fala em alterar a Constituição, todos assobiam para o ar.
Assim, havendo tal alteração, poder-se-iam reduzir todos os
artigos em apenas um só artigo, para não gastarmos tantos milhões nos
escritórios de advogados plantados em todos os cantos de Lisboa para
deslindarem uma vírgula de um ponto e vírgula, ou um de de um da, sendo que o
artigo único seria entregue de mão beijada ao 1º ministro, para que este não
entrasse em colisão com o PR ou com o TC.
Por último, nesse artigo único consagrado no livro-lei
fundamental da nação – a CONSTITUIÇÃO, ler-se-ia: a máquina do Estado não deve
gastar mais do que as receitas ordinárias, pelo que o excedente ou défice deve
ser suportado por todos os elementos que compõem tal máquina de perdição
colectiva, como aquelas que temos tido nas últimas décadas.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.