Ai Teodora Teodora!
Com que então,
ainda queres, com essa idade! dares ideias para mexerem mais nos bolsos dos
pobres?! Tu, devias saber, porque é do teu tempo, que quem trabalhava recebia a
“El Contado”, à semana ou ao mês!
Depois, tudo
evoluiu! Né? Até ao ponto de colocarem a defender o interesse geral quem pactua,
por omissão ou passividade, com o poder leonino de quem tem poder e tudo pode.
E foi o poder, não o povo simples que criou todas as entidades reguladoras, mas
pouco ou nada regulam a favor dos mais
pobres, que devem ser protegidos e não vítimas indefesas para lautos festins
financeiros de quem mal nos governa. Vens tu, agora, Teodora, sugerir que, para
cobrir forrobodós de despesas e de corrupções, se crie mais mecanismos de
receitas!
Vai daí, não te lembrando
de sugerir tirar a quem mais tem, que são poucos, lembraste-te tu, Teodora, de sugerir, a peregrina ideia de tirar mais a
muitos que já pouco tem!
É que, se calhar,
se viesses com tal proposta quem te tirava do teu lugar de Presidente do
Conselho das Finanças Públicas eram eles, (tu sabes quem) não o Povo, obrigado
a carregar sempre carga mais pesada (tu aconselhas, Teodora) e não há quem o
alivie! Com que então queres que se vá às contas de quem recebe pensões ou ordenados, através dos
bancos, porque a isso obrigados, sofram o espúrio de pagar para receber?!
Quando se recebia a “El contado” era líquido e
as firmas ainda tinham a despesa com os recursos humanos para a elaboração da folha de férias ou
vencimentos e seu respectivo pagamento. Depois, pouco a pouco, generalizou-se,
por ser mais fácil e redução de custos para
as entidades empregadoras, o pagamento
através dos bancos, o que levou à necessidade de abertura de contas para esse
fim!
Ora, este
processo beneficiou os bancos, nos juros residuais que obtém dos dinheiros temporariamente
depositados, enquanto não levantados. Hoje em dia, com a modernização tecnológica,
os bancos reduzem ao número de trabalhadores, sendo quase tudo feito eletronicamente.
A que propósito, temos
de pagar taxas sobre o dinheiro a que temos direito e que nos obrigam a
levantar num determinado banco? Ai Teodora, Teodora. Vai-te embora.
Francamente. Já
tens idade para teres juízo?
És tu Presidente
dum Conselho Nacional de Contas! Suponho que deves ser (não tenho a certeza)
muito católica e que rezas muito o “Venha a nós” e o “Perdoai-nos Senhor”. Eu
perdoar-te perdoo, mas proíbo-te de dares tais conselhos, porém, não me importo
que à tua reforma te descontem metade!
Talvez nem precises de a levantar, tantas vezes, como a maioria dos
Portugueses!
Ai Teodora
Teodora. Vai-te embora.
………………………………..xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx……………………
Autor: Silvino
Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Nota:Texto enviado ao Expresso, JN e PÚBLICO. Vou ver no que sai...se sair.
O nosso martírio é termos toda esta gente caquéctica e fora dos prazos como os iogurtes, desconhecedoras da real vida do povo, a dar opiniões e a serem ouvidas como oráculos. É possível que a senhora tenha sido perita em economia e finanças, mas está hoje fora da realidade e é lamentável que produza afirmações como as que fez no Encontro do PSD, talvez para agradar ao Governo e achar que, tal como o banqueiro Ulrich, o povo aguenta, aguenta. É o desnorte total a que chegámos, que é trágico e impiedoso.
ResponderEliminaruns são caquéticos e outros acabadinhos de formatar (para não falar na corja de malandros que são pagos para fazer confusão)
ResponderEliminar