Tempo de Combate é o nome do último livro de
Baptista-Bastos, que engloba textos publicados e agora seleccionados pelo seu
editor e amigo Marcelo Teixeira.
São textos marcadamente políticos sobre o que se tem passado
nos últimos tempos, tão difíceis de suportar, tendo em conta que um governo,
uma maioria parlamentar, um presidente e uma troika são tormenta de mais para
um qualquer país.
Baptista-Bastos, que já tinha dez anos, quando eu nasci,
nunca comigo conviveu, mas com ele tenho vivido através da palavra escrita e de
algumas (poucas) conversas na televisão.
Baptista-Bastos escreveu ‘não podemos, nem devemos admitir,
que esta gentalha destrua o que ainda deixou restar da decência, da honra e da
dignidade da nação e da pátria. Acordai, cidadãos! ‘
E, no preâmbulo, podemos ler que ‘esta obra é um retrato
amargo mas lúcido de uma época em que a governação é exercida sem rumo e entre escândalos,
atropelando leis, derrubando direitos e dilacerando ideais’.
Enfim, desde Passos Coelho ter criado o verbo refundar que
eufemisticamente não é mais nem menos do que roubar aos que têm menos posses
para manter os altos níveis dos ricos, numa espécie de certificação gold de
ladrões de casaca, em que 'os princípios fundadores do 25 de Abril estão completamente desfeitos'.
José Amaral
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