quarta-feira, 19 de março de 2014

Os prejuízos ficam a cargo de quem produz riqueza


Os sectores que mais ricos se tornaram e ou as figuras públicas que mais influentes se afirmaram (enquanto a maioria da sociedade civil quase ‘desapareceu’, sem emprego, com as famílias desfeitas pelo êxodo emigratório e exploradas por incomportáveis impostos), continuam a expressar com uma brutal solenidade demoníaca que o mundo laboral ainda tem de ser mais sacrificado, com perdas de regalias sociais e cortes nos magros vencimentos, porque, afirmam tais verdugos, Portugal não tem escala de mercado suficiente para se tornar competitivo e estar à altura de pagar tais ‘altos’ ordenados de miséria.

Eu (sem ser certificado seja por quem for que tal certificação me queira outorgar, apenas tenho a certificação temporal contida no BI), afirmo que é mentira o que tais porta-vozes sectoriais certificam, pois, se se tornaram tão ricos e tão influentes, também não tinham, não teriam e não têm escala de mercado para se tornarem no que são.

O caso apenas se deve à exploração dos sectores mais frágeis da sociedade portuguesa pelos opressores de tal estado de coisas, em que a distribuição da riqueza gerada vai quase sempre para os mesmos e os prejuízos são para os que a riqueza produzem.

 

José Amaral

 

 

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