Os sectores que mais ricos se tornaram e ou as figuras
públicas que mais influentes se afirmaram (enquanto a maioria da sociedade
civil quase ‘desapareceu’, sem emprego, com as famílias desfeitas pelo êxodo
emigratório e exploradas por incomportáveis impostos), continuam a expressar
com uma brutal solenidade demoníaca que o mundo laboral ainda tem de ser mais
sacrificado, com perdas de regalias sociais e cortes nos magros vencimentos,
porque, afirmam tais verdugos, Portugal não tem escala de mercado suficiente
para se tornar competitivo e estar à altura de pagar tais ‘altos’ ordenados de
miséria.
Eu (sem ser certificado seja por quem for que tal
certificação me queira outorgar, apenas tenho a certificação temporal contida
no BI), afirmo que é mentira o que tais porta-vozes sectoriais certificam,
pois, se se tornaram tão ricos e tão influentes, também não tinham, não teriam
e não têm escala de mercado para se tornarem no que são.
O caso apenas se deve à exploração dos sectores mais frágeis
da sociedade portuguesa pelos opressores de tal estado de coisas, em que a
distribuição da riqueza gerada vai quase sempre para os mesmos e os prejuízos
são para os que a riqueza produzem.
José Amaral
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