Um grupo de personalidades dos
vários quadrantes políticos apela a uma reestruturação responsável da divida
face aos níveis a que chegou, 130% do PIB, mais de 200 mil milhões de euros. As
condições actuais de liquidação são tais (debilidade da economia) que Portugal
para honrar os seus compromissos tem que sujeitar os portugueses a mais
austeridade, provocando efeitos devastadores na vida dos portugueses. O
manifesto tem como objectivo aliviar a divida e poupar os portugueses a uma
austeridade que vai durar ainda por muitos anos. A divida contraída junto da “Troika”,
vai ser amortizada em 2015, ficará extinta em 2042… Os encargos com juros da
divida pública directa absorvem 4,5% por cento do PIB, que ficou em 2013, pelos
163,3 mil milhões… Os subscritores pretende essencialmente, o abaixamento da
taxa média de juros para assim os recursos financeiros obtidos, canalizados
para o crescimento da economia, alongamento do prazo do pagamento da divida, à
semelhança do que aconteceu com Alemanha, com o Acordo de Londres sobre a
divida externa alemã, de 1953, o que contribuiu para o milagre económico
alemão, e reestruturação da divida que ultrapassava os 60 % do PIB, fixados
como limite para os países da zona euro. Não se pretende o perdão da divida, o
“não pagamos”, mas a redução de juros e da extensão dos prazos. O Manifesto
além de constituir um plano politico aceitável, de procurar soluções para os
sectores da vida nacional, constitui a prova de que afinal existe consenso entre
pessoas que pensam de maneira diferente, o que poder-nos-á dar uma esperança
para que se consiga obter acordos a médio prazo. O senhor Passos Coelho não
percebe o alcance desta iniciativa e na sua teimosia, prefere ficar “orgulhosamente
só“… Mais importante do que andar repetidas vezes a pedir consenso com o PS,
deveria ter o mínimo de senso para aceitar e debater ideias válidas e propostas
de personalidades de reconhecido mérito e experiência, com as quais tem muito
que aprender… O senhor Passos Coelho apesar de se considerar o “iluminado”, não
percebe… Coitado, ninguém pode dar aquilo que não tem: Inteligência…
Inteiramente de acordo. Passos e Seguro não chegam a um compromisso sobre o resgate, porque estão mais interessados no poder pessoal para si e para os seus "boys", do que em defender os interesses do País!
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