A 1 de Novembro de 1755, às 9 horas e 40 minutos, um
violento terramoto atinge a cidade de Lisboa e outras localidades portuguesas,
provocando entre 12 a 15 mil vitimas mortais. A terra tremeu três vezes, num total
de 17 minutos. O sismo teve epicentro no mar, a oeste do estreito de Gibraltar,
atingido o grau 8,6 na escala de Richter. Todos sabemos que o terramoto de 1755
teve efeitos devastadores na cidade, ampliados pelo tsunami que se seguiu,
tsunami esse que demorou pouco mais de 40 minutos a atingir a cidade.
O sismo de 1755, também conhecido por terramoto de 1755,
ocorreu no dia 1 de Novembro de 1755, resultando na destruição quase completa
da cidade de Lisboa, especialmente na zona da Baixa, e atingindo ainda grande
parte do litoral do Algarve e Setúbal. O sismo foi seguido de um maremoto que
se crê tenha. Foi um dos sismos mais mortíferos da história, marcando o que alguns
historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. O terramoto de Lisboa
teve um enorme impacto político e socioeconómico na sociedade portuguesa do
século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um
sismo numa área alargada, marcando assim o nascimento de sismologia moderna. O acontecimento
foi largamente atingido pelos filósofos iluministas, como Voltaire, inspirando desenvolvimentos
significativos no domínio da teodiceia e da filosofia do sublime.
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