A indigitação do Passos Coelho para primeiro-ministro
significa que o Presidente da República não desiste de apadrinhar a direita
portuguesa e quer impô-la ao país.
E, pior ainda, dá recados aos deputados da Assembleia da
República para não aceitarem um governo do PS, claramente apoiado pelos
partidos da esquerda.
É o confronto com o sentido maioritário do eleitorado, que
não quer as políticas da direita.
Até quando abusará o Presidente da República da nossa
paciência! E o povo aceitará calado esse abuso?
Guilherme Fonseca,
Lisboa, juiz-conselheiro
(Público, 31-10-2015)
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