sábado, 3 de novembro de 2018


Quando a máscara cai...


Conhecia o nome, da “página do leitor” do JN, mas da pessoa só o que os escritos poderiam revelar; até que um dia, do qual tenho por referência no tempo o primeiro mandato de Filipe Meneses na Câmara de Gaia, apareceu na “página” uma pessoa que usava o mesmo nome, da mesma localidade.

Tudo que este último escrevia  era para dizer “maravilhas” do Meneses; como o “pernóstico” que assinalo não concordava com aqueles escritos, ainda por cima apresentados com o “seu” nome, apressava-se a enviar um “esclarecimento”, para que não o confundissem com “aquilo”, mas fazendo juízos de valor acerca dos pontos de vista do outro, que não tardava a replicar.

E andaram nisto um certo tempo até que eu, por me parecer aquela disputa uma “catraiada”, escrevi um pequeno texto sugerindo que, em vez de andarem às “turras”, diferenciassem o nome, já que qualquer deles devia ter outro apelido para acrescentar e assim pôr termo à contenda; este meu reparo foi logo secundado pela Redacção do jornal, instando os dois a resolver a coisa ou seria o jornal a fazê-lo.

De maneira nenhuma – dizia o génio incomodado – prosador e poeta de largos recursos, ele era muito mais importante que o outro;  não iria mudar um “nome” já feito na praça por causa de um “intruso”e acabou por levar  a “bicicleta”, porque o outro senhor, demonstrando ser mais adulto e bem resolvido,  acrescentou ao  nome mais um apelido.

O “pernóstico” e o agora parceiro de grosserias, no que aqui vêm demonstrando, têm em comum o pretensiosismo e a ordinarice; mas enquanto o primeiro nos brinda com uma escrita emaranhada, toda ela arrebiques, torcidos e tremidos -  que até já levou um famoso jornalista a um apontamento sobre  a inutilidade, vacuidade e ridículo daquela diarreia verbal -  o que sai da cabeça do segundo  é um monturo de tudo isso mas com muita bosta à mistura e confundindo sempre o “onde” está com o “aonde” vai.

Exunda trampa em cada palavra da grande parte do que garatuja e depois chama “pasquins” aos jornais que se recusam a servir-lhe de pasto à vaidade, mas é justamente por não o serem que não podem apresentar aos leitores aquele lixo; só que para um QI daquele calibre, os directores e chefes de Redacção é que são uns imbecis que têm medo e ciúmes  da independência e profundidade das suas “análises”.

“Um estúpido a sério é sempre alguém que se distingue pela bravura com que desbarata as manifestações inteligentes, exorcisa os fantasmas da clareza mental e contribui para a manutenção da obscuridade a todos os níveis; ele não faz quaisquer concessões à detestável e complicativa inteligência”... (citação do livro anexo).


Amândio G. Martins






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