quinta-feira, 4 de julho de 2013

Contagiado

Caros concidadãos: o contágio já chegou ao meu lar.

Não sei se foi pelas más notícias continuadas e surgidas em catadupa, agravando ainda mais as desgraças governativas agora extremadas pelos consortes governativos, repercutidas sobre os mais indefesos concidadãos, o que é certo é que minha mulher, no dia 3/7, após mais estas poucas vergonhas palacianas, acordou zonza, com muitas tonturas e vómitos, não se sustentando de pé (tenho documentos que comprovam o que estou a escrever).
Levei-a às Urgências do Centro Hospitalar de VNGaia/Espinho, e lá ficou (ficamos) das 14 até cerca das 21 horas, enquanto foi medicada, deitada numa maca, para depois regressar ao lar (por falta de vagas=camas) para continuar o tratamento.
Foi-lhe diagnosticada a ‘síndrome vertiginosa’, isto é, a síndrome de Ménière (para os eruditos), provocada por um problema auditivo no ouvido esquerdo, pelo que, tonturas, vertigens, náuseas, vómitos e um grande mal-estar a isso tudo estão relacionadas (ou não?).
A partir de agora, não ouviremos nem veremos mais televisão, até que a situação deplorável da política governativa de Portugal entre nos eixos, pois os portugueses correm os mesmos graves riscos de minha esposa, contraindo também tal síndrome, em que o equilíbrio a todos faltará. E quem se/os salvará?

José Amaral

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