A classe política ‘está ao rubro’. O frenesim é tanto que os
seus mais acutilantes apaniguados não ‘têm mãos a medir’, nem palavreado que
farte, com promessas que nunca se tornarão realidade.
Os instalados políticos e seus ecos de estimação – muito bem
na vida – desdobram-se em aparições e sorrisos mil, surgindo em tudo que seja
sítio para retirarem dividendos e benfeitorias mil em proveito próprio,
oferecendo aquilo que os papalvos querem ouvir, sem estes pensarem nos engodos
anteriormente sofridos.
Entretanto, os que ainda não lobrigaram o poder – que o povo
tem muito mal outorgado -, tudo fazem para apresentarem ideias diametralmente
opostas (ou até iguais?) – que nunca foram testadas, comunicadas, ou talvez mal
digeridas.
E no meio desta sazonal safra de continuada ‘muita parra e
pouca uva’, o povo – que de novo os irá alcandorar nas escadas de todos os
poderes e decisões – agoniza lentamente, com um passado maldito, um presente triste
e um futuro cada vez mais sombrio.
E assim se passaram séculos a fio escondidos na penumbra dos
tempos, sem que esta mal gerida Pátria viesse ou venha a encontrar uma réstia
de esperança no caminho harmonioso do porvir.
José Amaral
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