No respeito pela ordem de chegada ao insulto à inteligência dos
portugueses, Cavaco Silva devia ter entrado pela porta pequena do
estabelecimento gradeado em Évora e conduzido à cela nº43, para aí reflectir
sobre os anos em que governou entre o desagrado da ofensa e a incompetência com
a sua assinatura. Esta decisão que já devia ter sido tomada há muito, evitaria
ter-se chegado até este último 10 de junho das condecorações indecorosas, e
sofrer ainda por mais tempo a dor que temos vindo a suportar sempre que ele se
impõe com um visual feio e uma visão míope que parece sair da imaginação de um
comediante medíocre ou de um candidato ao papel de tartufo. Cavaco Silva pode
de facto "olhar para o (seu) futuro com confiança" depois do seu
sucesso na venda avisada das acções que possuía lá no banco do seu amigo
Oliveira, mas já o mesmo não pode dizer o povo e em especial os lesados do BES,
que não alinham com o optimismo que ele pretende representar, espalhar e
contagiar o país, cheio de mitos e de mentiras, algumas da sua autoria. Papel
com que devemos contar e ter nele um lutador contra o desânimo e o pessimismo.
Ele o disse e acrescentou que não é semeador de tais desgraças, mas só de
esperanças. Constatamos assim que Cavaco Silva chega sempre desfasado e
atrasado ao palco da justiça que o reclamará na qualidade de mau pagador e que
se exigia desse entrada em cena/cela para saldar as dívidas que tem para com o
povo português que foi por ele e com ele à frente dos destinos da nação do 10 de junho do Ano da Farsa, despojado
da tal confiança no futuro, de que ele para já tem a certeza de o vir a gozar,
com uma das suas reformas contestadas e bem garantidas.
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