quarta-feira, 17 de junho de 2015

Um imperativo moral e não só


A Grécia está a ser asfixiada por tentar libertar-se das garras do sistema. Nós, portugueses, e não só, também estamos a ser asfixiados, mas mais devagar porque temos um governo dócil, obediente e colaborante com o sistema. Mas lá chegaremos também ao sufoco insuportável, porque o sistema é insaciável. Pior ainda que nós e os gregos, são os 50 milhões de refugiados que o sistema gerou devido às guerras que vai fazendo( Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Ucrânia, etc) para se impor e rapinar matérias-primas essenciais. E para atingir os seus objetivos não olha a meios. Desde os militares, com destaque para a sua NATO, até ao apoio a organizações fanáticas criminosas como os Talibãs, a Al Qaeda e agora o Exército Islâmico fornecendo-lhes armas pela porta do cavalo e tolerando a venda de petróleo das regiões que controla. É o sistema, ou seja, o capitalismo na sua fase superior, a monopolista, em todo o seu esplendor. A democracia cristã e a social-democracia,há muito que passaram de críticos, a cúmplices e seus gestores. Mas, tal como o esclavagismo e o feudalismo, o capitalismo não será eterno!Para além de um imperativo moral,fazer-lhe frente e denunciar os seus crimes, é apresar-lhe a queda.  

2 comentários:

  1. Um comentário lúcido e atempado. É pena que os nossos responsáveis políticos não vejam tão longe. Parabéns pela análise.

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  2. Parabéns caro Francisco Ramalho. O seu artigo sobre a tragédia do médio oriente e a Ucrânia é de uma grande lucidez e justeza. Por isso faço minhas as suas palavras e de facto denunciar os crimes do capitalismo, além de um imperativo moral, é também apressar a queda do sistema capitalista. Com um abraço amigo.

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