Nas dicas mediáticas sobre
Segurança Social, o governo PSD/CDS diz que é preciso continuar a cortar nas reformas.
O PS embrulha-se, com o receba agora e pague depois, na pretendida redução da
taxa social única. A União Europeia profetiza pensões a diminuir. O presidente
Cavaco nada lobriga e insiste em consensos para lixar mais os portugueses.
Num universo oficial, da ordem de 700 mil
desempregados, mas na realidade com mais dum milhão de pessoas nessa dramática situação,
PSD/CDS deitam foguetes e apanham as canas, quando através de manobras
estatísticas diminuem uma gota no oceano, ao mesmo tempo que não projectam um sério
combate a essa tragédia social. O PS contradiz-se em indicadores que apresenta,
tentando descolar da visão governamental.
Demonstrando insensibilidade
social e afastando esperança num futuro melhor, assumem (PSD/CDS e PS) a
diminuição de prestações sociais, insistem em continuar a retirar direitos
laborais, a não melhorar salários e pensões, a manter impostos elevados e a não
dinamizar a melhoria do consumo das famílias.
PSD/CDS e PS apresentam-se, assim,
como gestores da pobreza e miséria, a que o capitalismo e suas instituições
europeias e mundiais pretendem condenar a grande maioria dos portugueses.
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