Faz quatro anos que Pedro Passos Coelho subiu ao poder e logo começou a " magicar" que a chatice deste país era sobrar muito tempo aos seus cidadãos para pensar.
De modo que era preciso arranjar maneira de os "anestesiar ".
E para isso era preciso manter o povo estupidamente ocupado.
Para tal, foi empanturrando o "zé-povinho"com doses industriais
de telenovelas, concursos e futebol, através dos quatro canais de TV.
Entretanto, falando dos resultados da sua (des)governação e a
pensar já nas próximas eleições, vai-nos dizendo que "a crise já
foi embora" e que hoje " o país e os portugueses estão melhor ".
Ora,depois de tudo isto, e tendo em conta a passividade do nosso
povo perante tanta ofensa e mentira de Passos Coelho, presumo eu
que o homem, como católico que é, esteja a agradecer a Deus o
facto de ter tido até à data um povo para (des)governar tão
estupidamente obediente e amorfo.
Texto de Arlindo Costa publicado no DN a 7 de Junho de 2015.
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